Te parece inusitado a gente querer explicar o porquê do nosso porquê? 

Esperamos que não… e que você continue por aqui e interessado na leitura e com vontade de compartilhar sua opinião lá nos comentários. Afinal, falar de felicidade no trabalho é sobre mim, sobre você e sobre todos aqueles que amamos. Bora?

Por Cássia Aulísio

Há anos acompanhamos – pelos dois lados do balcão – as intensas e aceleradas transformações no mundo corporativo. Transformações, enfim, desde a qualidade do produto final à melhor experiência do cliente. De um processo produtivo limpo e salutar ao impacto socioambiental ou mesmo de uma gestão humanizada à atenção direta para a diversidade e a inclusão.

Tantas novas pautas, tantos contextos, tantas decisões a serem tomadas d-i-a-r-i-a-m-e-n-t-e dentro das companhias, em todas as áreas. Se, por um lado, vemos o mundo dos negócios respondendo às demandas reais da nossa sociedade, entendemos que elas também criam desafios e complexidades jamais vividas para gestores e líderes de negócios. E é aqui que a gente entende que pode fazer a diferença.

O propósito de cada um

Ter uma motivação maior, um porquê, ou seja, um desejo de impactar a sociedade que vá além de se trabalhar para obter lucro ajudará – e muito – em todas as tomadas de decisão de uma empresa. Ao mesmo tempo, em 2020, vimos a pandemia do Coronavírus transformar (literalmente) os ambientes de vida e de trabalho. 

“Propósito tem de ser sentido, vivido, experimentado e validado por todos os públicos que se relacionam com sua marca, essencialmente por aqueles que trabalham para ela”.

Recente estudo da GPTW indica que 51% das empresas entrevistadas no segundo semestre de 2020 ainda não tinham previsão de retorno ao modelo presencial em seus escritórios, especialmente pela iminência de uma segunda onda – que já se consolida na Europa, EUA e, agora, mais próxima do Brasil.

Vivemos na pele a pandemia e também acompanhamos nossos clientes no movimento de adaptação à realidade a que todos fomos submetidos nesse ano. E o que fica claro é que os negócios com clareza de seu propósito puderam reforçar os seus “porquês” e sustentar temores – de colaboradores, mercado e acionistas – com base nas mensagens de convicção de querer e poder fazer a diferença no mundo.

É aqui que a comunicação estratégica tem um papel primordial: na garantia de um ambiente acolhedor e saudável, onde propósito e cultura caminham juntos, rumo a um mesmo objetivo. 

“Quanto mais alinhados aos planos estratégicos da empresa, maiores são os contornos possíveis da comunicação. Dessa forma, as mensagens da marca e o que ela espera das pessoas chegará a todos, a todo instante.”

Presencial, online ou híbrido: o trabalho agora é em toda parte!

Sabemos que o trabalho mudou. Isso quer dizer que não importa sabermos onde e como serão os formatos que o futuro do trabalho nos reserva. Porém, sem dúvida, acreditamos na qualidade das relações entre as pessoas. São esses comportamentos que no fim do dia ajudam a empresa a obter os resultados desejados e definem o quão saudável é o ambiente. 

Aqui na Tutto Branding, adotamos o conceito de “remote first” como orientador do nosso modelo de trabalho porque precisamos ser tão assertivos no formato remoto quanto no presencial. E que considera que as pessoas se comunicam por diferentes meios e ferramentas. Afinal, a base das relações deve ser a confiança.

A mentalidade “remote first” vai muito além do que adaptar seus produtos e serviços para o online. Afinal, fala sobre adaptar os sistemas e não as pessoas. Ou seja, é sobre investir em documentação, criar uma cultura baseada na escrita e na comunicação assíncrona. Isso significa ter políticas claras e processos que priorizam resultados ao invés de horas.

Em suma, o clima empresarial tem um papel importantíssimo na saúde de cada colaborador, tanto física quanto mental e emocional. Por aqui já entendemos que o trabalho saudável agora é “em toda a parte”. E por aí?