A pandemia acelerou a digitalização das conversas e, consequentemente, a necessidade das empresas adaptarem suas ferramentas para o trabalho remoto. Eu acompanhei – e provavelmente você também – uma profusão de novos canais internos: grupos no WhatsApp, redes sociais corporativas, plataformas de gestão de tarefas e de projetos, lives, podcasts, palestras e treinamentos online… até chatbots de engajamento!

E como a chegada disso impactou a vida dos gestores de comunicação? Muito!

A complexidade de gestão de múltiplos canais tornou ainda mais necessária a clareza de posicionamento e linguagem que a empresa deve usar. Ou seja: a comunicação corporativa passa a depender de um posicionamento muito bem embasado, como vimos aqui no artigo “Porque propósito é querer de verdade”. 

Apoiamos que as empresas reflitam sobre seu posicionamento diante de novos contextos, nova dinâmica social e até mesmo sobre a utilidade atual de seus produtos/serviços. O mundo muda, e o negócio precisa acompanhar. Simples assim.

Confiança e Transparência

Equipes remotas se tornaram mais autônomas e, portanto, protagonistas de suas entregas. O fator confiança passou a ser a busca de todos os líderes. É por meio dela que se estabelecem relações sadias entre os times e os resultados aparecem. Já o fator transparência, que ganha peso ainda maior no mundo remoto, é o desafio do C-Level. Não há como cobrar resultados sem deixar claro os objetivos do negócio.

E é nesse cenário que entra a comunicação estratégica. 

Do ponto de vista dos colaboradores, é preciso que esses dois itens (confiança e transparência) caminhem juntos e sejam as marcas registradas da gestão. Não dá para ter uma comunicação eficiente sem credibilidade (ou confiança abalada!); do mesmo modo, não dá para querer “senso de dono”, se não há transparência naquilo que a corporação informa.

A confiança é, sim, um ato de boa fé, mas no ambiente de trabalho ela também se constrói com comunicação clara e única para todos. 

Comunicação é um ponto de atenção no trabalho remoto

Independentemente do ambiente – se presencial ou digital – discussões e tomadas de decisão precisam acontecer quando todo o time estiver presente. Além disso, privilegiar o debate de ideias incita a autonomia, a colaboração e a inovação entre os times.

Para isso acontecer de forma efetiva, todos os colaboradores precisam ter acesso às mesmas informações, arquivos, documentação, registros para que tudo que já foi falado possa ser verificado com facilidade.

Apesar de estarmos num mundo cada vez mais BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível), comunicar as estratégias para a equipe é um sinal de confiança e de uma cultura “estamos todos no mesmo barco, de verdade”. Isso gera um ambiente mais saudável, com um círculo virtuoso de colaboração, autonomia e conexão.

Aqui na Tutto, já desenvolvemos frameworks para clientes com diferentes necessidades de comunicação estratégica, mas que em comum queriam unir posicionamento, comunicação e cultura com novas ferramentas, mensagens e linguagens.

Quer um projeto como esse para tornar a comunicação ainda mais estratégica em tempos de pandemia e gestão remota? Chama a gente para um café virtual 🙂